Geraldo Veríssimo está sendo acusado de desviar R$ 100 mil reais dos cofres públicos. Metade desse valor teria sido descontado da previdência de funcionários sem que houvesse o repasse.
Raimundo Mendes, presidente da Câmara de Vereadores de São Gonçalo do Amarante. |
Recém empossado como presidente da Câmara de Vereadores de São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal, RN, o vereador Raimundo Mendes (PSB) já encontrou uma situação delicada para administrar. É que pesa sobre o presidente que o antecedeu, o vereador Geraldo Veríssimo (PR), a denúncia de desvio de R$ 100 mil dos cofres públicos.
Parte desse valor, cerca de R$ 48 mil, teria sido descontado da previdência dos servidores sem que houvesse o devido repasse, o que configura crime de apropriação indébita.
Conforme informou o novo presidente da Casa de Leis, o caso está sendo apurado. “Olha, já está dentro da transição que a gente está fazendo e estamos levantando tudo isso. Apenas ainda não chegamos a conclusão até porque o mês não terminou ainda. Eu não vou dizer que existe ou que não existe porque estamos em fase de levantamento”, destacou Mendes.
O presidente da Câmara não definiu prazo para o término dessa apuração, mas garantiu que, caso se comprove a veracidade das denúncias, a Casa de Leis adotará as medidas cabíveis. “Ele (Geraldo Veríssimo) é consciente se tem ou se não tem (responsabilidade). E o corpo técnico é quem vai dizer o que deve ser feito dentro da lei”
Questionado se a Câmara poderá entrar com pedido de cassação do vereador Geraldo Veríssimo, o presidente respondeu que “tudo isso é possível. (risos) Eu não estou dizendo que irá acontecer”.
O OUTRO LADO – O FalaRN conversou por telefone com o vereador Gerado Veríssimo que negou todas as acusações. Segundo o parlamentar, a folha de pagamento do mês anterior e que fechou no dia 31 de dezembro, só vence no dia 20 de janeiro. “O boleto ainda não foi nem emitido”.
Veríssimo disse também que o que pode é haver restos a pagar de serviços que ainda não foram concluídos, a exemplo das grades que estão sendo colocadas à frente do prédio da Casa de Leis.
O vereador ainda informou que em 2011, quando assumiu a presidência da Câmara, negociou débitos de gestões passadas no valor aproximado de R$ 750 mil. “Não sei qual o entendimento do Mendes. Mas a dívida não é dos gestores e sim da instituição”. disse.
Por fim, o parlamentar ressaltou que o período é de pré-campanha eleitoral e que já existem articulações políticas para se desconstruir imagens e minar possíveis candidatos. No entanto, Veríssimo desconversou, quando questionado, se pleiteará ou não um cargo público (prefeito) nas eleições de 2016.
Fonte: falarn.com
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