sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Empresário do RN acusado de liderar esquema foi preso no Paraná


O empresário Alcivan Mendes de Moura foi preso na noite desta quarta-feira (21), no Paraná, no momento em que tentava atravessar a fronteira para o Paraguai, de carro. Investigado na operação Drible, ele é apontado pelo Ministério Público como líder do esquema de sonegação fiscal na compra de combustíveis e estava foragido.
Segundo informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal, o empresário vinha sendo monitorado desde a deflagração da Operação Drible. Ao ser abordado no posto da PRF na fronteira do Paraná com o Paraguai, Alcivan Moura tentou escapar dos patrulheiros ao entrar num matagal às margens da rodovia. Foi feito um cerco ao local e o empresário foi encontrado.
Ao ser consultado o sistema da Polícia, foi constatado que havia um mandado de prisão contra Alcivan Moura, que foi então levado à delegacia de Santa Terezinha do Itaipu. Mesmo com a suspeita de que o empresário estaria fugindo para o Paraguai, o motorista desse, que conduzia o veículo em que estava o acusado, afirmou que eles estavam indo para o país vizinho para fazer uma mudança até Natal.
A operação Drible, desbaratada no dia 13 deste mês, contabiliza pelo menos R$ 7 milhões de prejuízo ao Governo do Estado, devido à sonegação fiscal.

 
Memória

Durante a investigação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), pelas Promotorias de Justiça de Combate à Sonegação Fiscal e de Defesa do Consumidor e pela Polícia Civil, juntamente com a Secretaria Estadual de Tributação, foram constatados indícios das seguintes práticas ilícitas pela quadrilha: distribuição ilegal de álcool combustível, concorrência desleal, adulteração de combustível, lavagem de ativos, formação de quadrilha, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, crime contra a ordem tributária – sonegação de tributo, crimes de corrupção ativa, entre outros.
Foram presos na operação Alexandre Bruno Mendes, gerente de um dos postos, e João Maria Sátino Barros, apontado como advogado do grupo. Já Severino Fernandes Nunes, um dos supostos laranjas, continua foragidos da polícia.

Fonte: dnonline

 

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