Logo após a Segunda Guerra Mundial, nascia em Wolfsburg, na Alemanha, o projeto do que viria a ser o utilitário mais famoso do mundo. Idealizada pelo holandês Ben Pon, a Kombi teve o nome derivado de Kombinationsfahrzeug, que em alemão significa veículo combinado. O objetivo do projeto era aliar o conjunto mecânico do VW Sedan (Fusca) a um veículo prático e versátil, que servisse ao transporte de cargas e ao lazer.
Com carroceria monobloco, suspensão reforçada e mecânica composta pelo motor 1.1 de 25 cv refrigerado a ar, a Kombi começava a ser produzida na Alemanha em 1949. Antes do lançamento oficial, a marca se referiu ao modelo como “Type 2″ e ressaltou as principais qualidades do projeto: com o motorista na parte dianteira e o motor alojado na traseira, estar vazio ou carregado não afetava a distribuição de peso.
Seu ponto fraco era a baixa estabilidade, apesar dos ajustes para deixar a suspensão mais firme. Outro ponto negativo era o alto nível de ruído proporcionado pelo motor refrigerado a ar, já que praticamente não havia revestimento fonoabsorvente.
Embora presente no nosso mercado desde 1953, foi em junho de 1957 que a Kombi começa a ser produzida no Brasil. O utilitário foi o primeiro veículo fabricado pela Volkswagen do Brasil na fábrica de São Bernardo do Campo (SP). O visual era praticamente igual ao modelo alemão e trazia o motor 1.192 cm³ de 30 cv líquidos (que seria usado no Fusca dois anos depois), associado ao câmbio manual de quatro marchas. Sua velocidade máxima era de 100 km/h.
Algum tempo depois, em 1961, era lançado o modelo de seis portas, em duas versões de acabamento: Luxo e Standard. Logo em seguida, em 1963, a Kombi já contava com versões Furgão, Standard, Especial e Turismo. Havia variação no acabamento e externamente a famosa pintura em dois tons “saia e blusa”, com opção pela versão de 15 janelas.
No ano de 1967, chegava ao mercado a versão picape, além de um motor mais potente para todas as versões com 1.5 litro e 44 cv de potência. Rapidamente a Kombi repetia no Brasil o sucesso conquistado lá fora, caindo no gosto do consumidor, graças à sua robustez, versatilidade e facilidade de manutenção. Pesava também o fato de não haver concorrentes diretos, pois a Willys Rural e a Veraneio eram mais caras e adotavam motores maiores e de maior consumo.
No ano seguinte surge o modelo a álcool e em 1983 a Kombi apresenta painel e volante novos, além da alavanca do freio de mão, que sai do assoalho e passa para debaixo do painel. Depois foram incorporados freios a disco, novo painel, encostos de cabeça dianteiros, alavanca do freio de mão no painel, além de uma reforma extensa na suspensão dianteira e traseira.
No inicio dos anos 1990, com a chegada dos importados, a Volkswagen diminui o ritmo de atualização do utilitário e mantém em linha sem grandes modificações.
Fonte: 0carplace.com
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